Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio, devido ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o preço dos cosméticos pode subir até 12% acima da inflação. Basílio disse em entrevista à imprensa que a mudança no modelo de cobrança do IPI pode eliminar 200 mil empregos e fazer as vendas de cosméticos caírem 17% neste ano. “A medida é perversa, porque transfere para o atacadista - que é um comerciante - os custos da indústria”, reclamou o empresário. Para ele, o novo sistema não se justifica e, por isso, contestou a estimativa de arrecadação do governo com a medida. Oficialmente, a Receita Federal prevê que a mudança no IPI dos cosméticos provocará arrecadação extra de R$ 654 milhões ao ano - R$ 381 milhões só em 2015. O órgão alegou que a equiparação entre o IPI da indústria e dos atacadistas de cosméticos foi necessária porque brechas na legislação permitem subfaturamentos (cobrança do imposto sobre preços artificialmente baixos) no comércio.
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