Mais uma vez a alegação dos empresários baianos de que é bom para a economia local manter-se em sintonia com o principal centro financeiro do país (São Paulo) não deve mobilizar o governo do estado, que vai mesmo manter a Bahia fora do horário de verão. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do governador Rui Costa, que enfrenta, pela primeira vez, a pressão das entidades empresariais em relação à questão. Ainda assim, o Fórum Empresarial da Bahia, juntamente com as federações da Indústria e Comércio, tentam reverter a decisão, antes do dia 18 de outubro, quando os ponteiros dos relógios nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ser adiantados em uma hora.
O presidente do Fórum Empresarial, Victor Ventin, já teria até entregue ao governador e aos secretários de Turismo, Nelson Pelegrino, e de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, uma exposição com 19 razões que sustentariam o pleito do setor produtivo baiano. A resposta do estado, entretanto, foi enfática: "O governo entende como legítima a cobrança das classes empresariais, assim como das classes trabalhadoras que, por meio dos sindicatos, manifestaram-se, por outro lado, contra a adoção do horário de verão", diz o secretário de Comunicação do estado, André Curvelo.
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