Alguns especialistas consideram o ovo um vilão da saúde enquanto outros defendem seu consumo, inclusive para as pessoas que estão em processo de emagrecimento já que o alimento tem baixo valor calórico. Mas, afinal, devemos ou não devemos incluir ovo na refeição?
O fato é que apesar de conter colesterol, não é o ovo que faz os níveis subirem no sangue. Na realidade, o que mais colabora para a elevação das taxas são as gorduras saturadas presentes nos sorvetes, queijos, laticínios integrais, manteiga, óleos, biscoitos e até bolos.
Segundo a nutricionista Regina Pereira, diretora do departamento de nutrição da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), o ovo é rico em proteínas, especialmente a clara. Já a gema tem mais vitaminas e uma substância chamada colina que que ajuda no controle da memória e faz bem para o cérebro.
Isso significa que como o alimento já fornece proteína não é necessário combiná-lo com carnes ou laticínios na mesma refeição. Um alimento substitui o outro. Assim, a melhor maneira de consumir o ovo é cozido, pois assim não há o acréscimo de gorduras e aumento de calorias.
Outra opção saudável, prática e que agrada muitos brasileiros é o omelete, que deve ser preparado sem óleo em uma frigideira antiaderente. Lembrando sempre que o ovo frito com a gema mole não é recomendado pelos especialistas, pois há o risco de a pessoa contrair infecções intestinais, como a salmonela.
Em geral, a orientação para quem não apresenta nenhuma restrição é consumir até três ovos por semana. No caso de presença de qualquer doença crônica é imprescindível conversar com o médico sobre o consumo de ovo, ok? Nada em exagero é saudável. Coma com moderação!
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