domingo, 8 de março de 2015

ESCOLA PUBLICA DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES DESCARTA TRÊS MIL LIVROS NOVOS E 'DOA' PARA CATADOR.

Material foi entregue sob condição de que não entrasse em circulação.
Pela lei, livros comprados pelo MEC devem ser usados ao menos três anos.
As reclamações sobre a educação pública são constantes e, em Luis Eduardo Magalhães, o material didático pode estar indo para o lixo. 

Literalmente. O repórter Agnaldo santos recebeu uma denúncia anônimos hoje pela manha por volta das 10 horas. As fotos mostram vários livros sendo retirados do anexo da escola estadual Constantino Catarina de Souza, e sendo depositados em um caminhão coletor de resíduos.
Um flagrante de desperdício de dinheiro público e de descaso com a educação. Mais de três mil livros didáticos foram jogados fora em Luis Eduardo Magalhães, no interior da Bahia na região oeste. A maior parte eram livros novinhos.
Alguns ainda lacrados. Um deles, por exemplo, ainda está com o selo da editora e do MEC, o Ministério da Educação. “É até um pecado fazer isso aí, botar no lixo, picar por jornal”, afirma Maria de Souza.
. A equipe do jornal a voz da cidade da radio cidade AM 670 acompanhou com uma câmera escondida.

 

O catador pega a carga e coloca tudo no caminhão. Pelas regras do Programa Nacional do Livro Didático, cada obra tem que ser utilizada por pelo menos três anos antes de ser descartada. Mesmo depois desse prazo, o MEC ainda sugere que o material seja doado para feiras, sebos ou bibliotecas, antes de ir para a reciclagem.
 “É dinheiro meu. É do povo. É dinheiro que nós pagamos. Não é que o governo deu. É dinheiro nosso”, afirma Maria de Souza.

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