Realizada nesta noite de quinta feira (08), na Câmara de Vereadores Audiência Pública que tratou dos destinos do Saneamento Básico de Macaúbas. Com uma “superficial” participação da população, se excluídos estudantes do Colégio Selma Nunes, seria mais um fiasco a reunião pública, o que também decepcionou o Presidente da Casa, Marcos Pinto, que disse ter convidado todos os Secretários Municipais, estando presentes apenas 4 dos 14 existentes entre outras “ausências ilustres”!…
Após abertura da Audiência feita pelo Vereador Marcos Pinto, que agradeceu as presenças, formou-se a mesa e a palavra foi concedida ao ativista Joé Kalif. Kalif em seu discurso repugnou e disse está decepcionado pelas ausências de autoridades e também da comunidade, criticou duramente as autoridades e o que ele chamou de “hipócritas” quando se refere àqueles que “mais rezam” e pouco fazem pelo bem comum da comunidade.
Após a palavra circular entre os membros da mesa que destacaram a importância do Saneamento Básico e relatos de queixas e “mazelas” provocadas pela sua inexistência, discursos “inflamados” e muitos sem “oxigênio” aliados a outros de “conteúdos explosivos” que se associaram às “fugas do foco”.
A reunião só retornou ao “eixo” após pronunciamento do representante do CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano) órgão ligado ao Governo do Estado, Sr. Rafael Nascimento, Engenheiro Civil e o Sr. José Carlos Gomes, Gestor do Projeto de Saneamento Básico de Macaúbas, este diz que teve o projeto finalizado em dezembro de 2010 e obra iniciada em abril de 2011 que contemplaria a construção de rede de transmissão, estação elevatória e tratamento.
Segundo Sr. José Carlos a obra foi interrompida em 2012 porque o município não tinha desapropriado terreno para construção da Estação de Tratamento de Esgoto que além de ocupar a área do lixão precisaria de mais terras. Relata ainda que técnicos da CONDER em visita a Macaúbas em 2013, vistoria a obra para viabilizar a recomposição financeira do projeto –precisando apenas da contrapartida da Prefeitura que é liberar o terreno do lixão para construção da Estação Elevatória. Ou seja, para concluir a obra a Prefeitura tem que retirar o lixão daquela localidade e construir, logicamente, um Aterro Sanitário. Quando isso irá acontecer é que ficou sem resposta, pois nenhum representante do Executivo esteve presente.
Muitos dos presentes fizeram uso da Tribuna Livre, alguns moradores de comunidades prejudicadas com a falta do Saneamento Básico, outros servidores públicos, a exemplo da Coordenadora de Vigilância Sanitária, Lírian Oliveira – que diz receber da comunidade muitas queixas de esgoto a céu aberto, mas diz não poder fazer nada, pois a Vigilância Sanitária não é órgão executor de obras, mas que envia as demandas para as Secretarias de Obras e Infraestrutura, as quais não dão retorno aos seus questionamentos.
Por fim, ficou decidido a criação de uma comissão que irá produzir um documento a partir da Audiência Pública e levar aos órgãos do Governo Estadual pedindo urgência para inicio da obra.Lembrado que para iniciar a obra é necessário antes uma outra, que é a retirada o lixão onde deverá ser construída a Estação de Tratamento de Esgoto. As informações são do Macaúbas On Off.
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