Considerada substituta do Wi-Fi, tecnologia Li-Fi ainda está em fase de testes e transmite informações pela luz
Pesquisadores da Universidade de Oxford atingiram um novo patamar de transmissão de dados via Li-Fi, uma espécie de evolução do Wi-Fi que transfere dados por luzes LED. De acordo com o estudo, a velocidade máxima atingida foi de 224 Gbps (Gigabits por segundo) — com essa capacidade dá para baixar 30 filmes (de 1,5 gigabyte cada) por segundo. As informações são do site britânico “International Business Times“.
A tecnologia Li-Fi (cuja sigla significa, literalmente, luz e fidelidade), por enquanto, é alvo apenas de testes de pesquisadores e permite altas velocidades bidirecionais — um usuário poderia tanto enviar como receber informações com a velocidade de 224 Gbps, por exemplo.
Segundo cientistas, por usar um espectro de luz para transmissão de dados, a tecnologia Li-Fi, mesmo em escala comercial, permite transmissão de dados sem fio superiores a 600 Mbps (Megabits por segundo), que é o atual limite das tecnologias disponíveis no mercado.
A ideia é que a transmissão de redes Li-Fi seja combinada com conexões de fibra óptica para chegar até as residências. Por usar luz no processo de transmissão, ela não consegue, por exemplo, atravessar paredes.
O último recorde de velocidade atingido em redes Li-Fi é de outubro de 2014. Na ocasião, pesquisadores de várias universidades britânicas conseguiram transmitir dados a 10,5 Gbps.
De acordo com Harold Haas, um dos pioneiros da tecnologia Li-Fi, no futuro toda lâmpada de LED poderá ser usada com uma rede sem-fio. “É necessário apenas colocar um pequeno microchip em todos os dispositivos LED e isso combinará duas funções básicas: iluminação e transmissão de dados sem fio”, disse ele em uma palestra.
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