Homens e mulheres presos por tráfico, formação de quadrilha e homicídios estão sendo soltos em Bom Jesus da Lapa (distante a 777 km de Salvador) por conta da falta de promotor na cidade que ofereça denúncia dos crimes a Justiça.
A situação está deixando vulneráveis a população e os profissionais que atuam nas investigações e prisões dos suspeitos, segundo o delegado José Ribeiro. Ele salientou que "são inúmeras as ameaças contra delegados e policiais. Alguns criminosos já foram soltos e nosso temor é que sejam soltos outros traficantes".
Como exemplo, o delegado mencionou uma decisão expedida pela segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, no dia 30 de abril, concedendo habeas corpus à Valdemira Alves de Souza.
"Ela foi presa em flagrante com entorpecentes para venda e uma pistola 6.35 no dia 20 de janeiro deste ano. E a justificativa do tribunal para conceder-lhe a liberdade foi excesso de prazo sem que o Ministério Público oferecesse a denúncia à Justiça", disse Ribeiro, explicando que a medida foi legal, "pois o prazo para que isto ocorresse é de 10 dias".
Segundo o delegado Antônio de Albuquerque Cesar, Valdemira -conhecida por Val- está ligada à quadrilha liderada por Francileno de Jesus Nunes, conhecido por Sú, preso em 2013. Ele está custodiado com outros membros do bando na Penitenciária de Serrinha, em Regime Disciplinar Diferenciado, utilizado para pessoas de alto risco à sociedade.
Apreensão
Com a quadrilha foram apreendidos, em apenas uma operação no dia 28 de janeiro de 2014, 106 kg de maconha e cocaína avaliadas em R$ 6 milhões. O material estava na fazenda usada pelo bando. Além de drogas, foram encontradas armas, munições, balanças e dinheiro.
"Sem a presença integral de promotores na cidade, outros integrantes do grupo foram soltos antes e outros podem ser soltos, inclusive os chefões, pois os processos não têm prosseguimento", disse Albuquerque César, sem esconder o sentimento de decepção diante destas dificuldades. "A sensação que tenho é de enxugar gelo", definiu.
A situação está deixando vulneráveis a população e os profissionais que atuam nas investigações e prisões dos suspeitos, segundo o delegado José Ribeiro. Ele salientou que "são inúmeras as ameaças contra delegados e policiais. Alguns criminosos já foram soltos e nosso temor é que sejam soltos outros traficantes".
Como exemplo, o delegado mencionou uma decisão expedida pela segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, no dia 30 de abril, concedendo habeas corpus à Valdemira Alves de Souza.
"Ela foi presa em flagrante com entorpecentes para venda e uma pistola 6.35 no dia 20 de janeiro deste ano. E a justificativa do tribunal para conceder-lhe a liberdade foi excesso de prazo sem que o Ministério Público oferecesse a denúncia à Justiça", disse Ribeiro, explicando que a medida foi legal, "pois o prazo para que isto ocorresse é de 10 dias".
Segundo o delegado Antônio de Albuquerque Cesar, Valdemira -conhecida por Val- está ligada à quadrilha liderada por Francileno de Jesus Nunes, conhecido por Sú, preso em 2013. Ele está custodiado com outros membros do bando na Penitenciária de Serrinha, em Regime Disciplinar Diferenciado, utilizado para pessoas de alto risco à sociedade.
Apreensão
Com a quadrilha foram apreendidos, em apenas uma operação no dia 28 de janeiro de 2014, 106 kg de maconha e cocaína avaliadas em R$ 6 milhões. O material estava na fazenda usada pelo bando. Além de drogas, foram encontradas armas, munições, balanças e dinheiro.
"Sem a presença integral de promotores na cidade, outros integrantes do grupo foram soltos antes e outros podem ser soltos, inclusive os chefões, pois os processos não têm prosseguimento", disse Albuquerque César, sem esconder o sentimento de decepção diante destas dificuldades. "A sensação que tenho é de enxugar gelo", definiu.
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