Um terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter foi registrado na costa do Equador, em uma região próxima à cidade de Muisne, no noroeste do país, neste sábado (16). O governo reporta que há 77 mortos e 588 feridos por causa do tremor e decretou estado de emergência em seis províncias. O terremoto, o mais forte ocorrido no país desde 1979, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).
"Até o momento a cifra de falecidos confirmados chega a 77 e existem cerca de 588 feridos", disse o vice-presidente, Jorge Glas em uma coletiva de imprensa. "Um abraço muito grande parar as famílias que perderam seus entes queridos." Glas também afirmou que 3.500 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência. O governo equatoriano decretou estado de emergência "para manter a ordem" nas províncias de Esmeraldas, Lor Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.
O Centro de Alerta de Tsunamis Pacífico afirma que grande parte da possibilidade de tsunamis em um raio de 300 quilômetros do epicentro já passou. A Reuters afirma que partes da capital Quito, a 173 quilômetros da região atingida, ficaram sem energia elétrica por alguns momentos.
O presidente do Equador, Rafael Correa, publicou em sua conta no Twitter que as autoridades estão avaliando os danos. Ele está em visita a Roma, na Itália, mas retorna neste domingo (17) ao país. Correa avisa que não há evidências de tsunamis, mas recomenda manter distância de áreas costeiras. De acordo com o jornal equatoriano "El universo", o tremor foi sentido por cerca de 50 segundos. (Globo)
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