Com a alta do dólar e a fragilidade da balança comercial brasileira, o rombo das contas externas cresceu 72% no primeiro semestre deste ano. O déficit das chamadas transações correntes — o resultado das trocas de serviços e comércio com o resto do mundo — chegou a US$ 43,5 bilhões nos seis primeiros meses do ano: o maior já registrado pelo Banco Central (BC) desde que os dados começaram a ser contabilizados, em 1947.
De janeiro a junho de 2012, o saldo havia ficado negativo em US$ 25,2 bilhões. O resultado já representa 80% do déficit de todo o ano passado. O investimento que o país recebe já não é mais capaz de cobrir essa diferença. Mesmo assim, a expectativa é de melhora por causa da cotação mais alta da moeda americana.
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