O prefeito de Rio do Pires, Ney Nardes, considerado político linha dura e inascessível por muitos funcionários e membros da população local, passou a enfrentar logo no início deste governo, protestos, por não saber conviver com a insatisfação daqueles que têm valores a receber por parte da prefeitura, bem como, segundo os representantes do Sindicato, por não ser adepto ao diálogo, atrai para seu governo a revolta dos funcionários.
Como se não bastasse o desgaste político, após a campanha eleitoral que por sinal, está sob contestação na justiça, o gestor passa por uma situação complicada devido às constantes reclamações pela falta de pagamentos dos benefícios assegurados por Lei e atrasos nas remunerações corretas dos servidores de diversas áreas, pagamentos de insalubridades, bonificações, adicionais por periculosidades, dentre outros.
Segundo informações, conforme prometeu, o Sindicato dos Servidores irá endurecer nas reivindicações, para que tenham asseguradas suas garantias trabalhistas. "Chega de sermos ignorados, chega de humilhação, estamos reivindicando o que é nosso por direto, não estamos pedindo favores" declarou o Presidente do Sindicato.
Este mandato não começou bem para o prefeito, que foi surpreendido com processos judiciais, aumento da violência no seu município, chegando a extremos como o do último final de semana, agora enfrenta greve e manifestação de servidores que desfilaram pelas ruas da cidade e em frente a prefeitura, protestando contra o atraso de remunerações e o descumprimento de garantias trabalhistas.Segundo informou os coordenadores do movimento de Greve, a alegação da prefeitura é de que em função da queda dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), ainda não foi possível sanar as dívidas com os servidores. Fontes próximas ao prefeito informaram ao Jornal O Eco, que ele realmente vive um dos piores momentos da sua carreira política, além da preocupação com as acusações a ele atribuídas, toda a equipe administrativa de Rio do Pires, passa por momentos delicados, devido a ações impensadas, arrogância e autoritarismo à exemplo da falta de diálogo com os funcionários do município, chegando ao ponto de perder a credibilidade com seus comandados.
(Fonte: Jornal Eco Paramirim)
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