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Na reunião realizada neste fim de tarde, prevista seu início para às 17:00h, foi dado início às 17:08, pelo ativista Joe Kallif, paulistano filho do macaubense Nezinho Defensor, fundador do Asilo São Francisco de Assis e Capela que tem o mesmo nome.
Kallif desabafa nos seus primeiros minutos convocando a comunidade com seu microfone e duas caixas de som cedidas pelo músico Vitor Bahia... E ele acompanhado do seu microfone, clama por presenças, pede ao povo para "sair da toca" e aos poucos nas esquinas ver-se caras assutadas se aproximando, se indagando... Desacostumados com atos sociais como estes, o macaubense isola-se dentro de si mesmo e se repreende por que se acha repreendido dentro de sua alto estima baixíssima...
Foto: Macaúbas on off |
E para quem vive "fora das muralhas da cidade" e nas baixadas e não nas colinas, se acham impedidos de reivindicar, talvez por achar que é uma vontade divina "viver num eterno calvário"... E para contrariar este pensar "calvariano do macaubense". Kallif diz que a Divina Providência não deseja o mal estar de nenhum cidadão, mas que é preciso buscar, e não importa onde estiver, o bem estar, dever e direito de todo cidadão. E para aquelas populações, o bem estar é o urgente saneamento básico, apenas o básico: o saneamento.
E no seu desabafo, Kallif tenta alerta a comunidade: "... Eu não moro aqui, venho de São Paulo para atender um pedido do meu pai... Quando venho a Macaúbas fico hospedado lá no centro, lá acima... E lá, quando me aliviou, ele desce até aqui... E meu alívio é o sofrimento de vocês..."
E ainda cita o Hospital como um agente agressivo e contaminador do solo, pois os seus esgotos sanitários também são despejados no sistema incompleto, que são jogados a céu aberto...
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