Uilton diz ao Juiz Presidente do Juri que matou o menor por causa de drogas...
Informações do blog Macaúbas On Off é que o Juri Popular teve início às 9:30h desta terça feira, 23, no Fórum de Macaúbas, para julgamento do réu Uilton de Jesus Santos, acusado de matar afixado uma criança de 8 anos, usando cordão de sapato e saco plastico, na comunidade rural de Macaúbas, no dia 16 de novembro de 2011, ainda em andamento.
Nesta fase inicial o réu Uilton entra em contradições quando comparado seu depoimento prestado na Delegacia de Polícia de Macaúbas na época do crime, em audiência com o Juiz da Vara Crime, ao Magistrado Martinho Ferraz, em julho de 2012 e também neste Juri Popular em andamento.
No entanto, o réu confessou o crime, mas negou que tenha recebido dinheiro do pai da criança, o motorista de ônibus Zenilton Silva Costa, contrariando depoimento dado na Delegacia de Polícia Civil. Nesta versão de hoje, diz que é usuário de drogas e de bebidas alcóolicas e que tinha acertado com o pai da vitima a recompensa de cinco pacotes de cocaína e também ganharia perdão pela dívida de outros sete frascos que tinha adquirido de Zenilton e não pago, ao preço de R$ 30,00 cada unidade.
Disse anida que o crime foi encomendado pelo pai da criança, para se livrar do pagamento de pensão. Dá prosseguimento ao seu depoimento quando indagado se também foi contratado para matar a mãe do garoto, a agricultora Aparecida Souza Rego. O réu afirma, dizendo que inicialmente o mandante do crime, o motorista de ônibus Zenilton Silva, teria cogitado matar a mãe do menor, no entanto, voltou atrás dizendo que não seria vantagem pois teria que continuar a pagar pensão. Mudou de ideia e pede para matar o seu filho e assim se livrar da pensão de quarenta Reais.
O réu responde perguntas do Assistente de Acusação do
Ministério Público, o advogado Dr. Pimenta.
A advogada da defesa, Dr. Osvira Larissa Silva Xavier, questiona
ao seu cliente se é usuário de drogas e se tinha hábitos constantes no consumo de álcool.
O réu declarou consumidor de álcool e também usuário de drogas, más não viciado, tendo usado apenas quando achava.
Perguntado pelo Juiz Dr. Martinho Ferraz e pela Promotora de Justiça Drª Rita Pereira Cavalcante, se tinha se arrependido do crime - o réu afirma dizendo que sim e em muitos momentos disse que não se lembrava dos detalhes da cena do crime.
O Juri retorna às 14:50, com a fase de debates entre acusação e defesa, a previsão e que se tenha o veredito pelo Corpo de Jurado no início da noite.
Aparecida Souza do Rego, agricultora, mãe da vitima que
foi morto afixado... Diversas vezes se emociona durante o depoimento
e também quando o réu começou depor.
(Fonte: Macaúbas on off)
Nenhum comentário:
Postar um comentário