Como faz todos os sábados, Nilton saiu da casa onde mora, em Salvador, bem cedo, por volta das 7h da manhã, para visitar os parentes. Antes de pegar a estrada, deixou a filha de 13 anos em um colégio no bairro Patamares, em Salvador, para fazer uma prova.
"Eu estava dirigindo e o trânsito estava tranquilo. De repende, vi os pneus voando desgovernados na minha direção e nem tive reação. Quando pensei em desviar, já era tarde e os pneus jás tinham entrado no para-brisa. Foi questão de segundos. É difícil acreditar porque nunca imaginei que uma coisa dessa pudesse acontecer", disse o engenheiro, em contato com o G1.
O micro-ônibus que perdeu os pneus traseiros faz a linha Vila de Abrantes (Camaçari)/Feira de Itapuã (Salvador) e trafegava no sentido oposto. Ainda não há informações sobre o que teria causado o desprendimento dos pneus do eixo do veículo, que pertence à Cooperlotação, uma cooperativa de transporte complementar regulamentada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
Após o choque, Nilton, que andava a cerca de 40 quilômetros por hora, teve dificuldade para sair do carro porque ficou com um dos dedos presos entre o pneus e o volante do veículo. Ele sofreu escoriações por ter sido atingido por estilhaços do vidro dianteiro, que foi destruído.
"O pneu atravessou todo o canteiro central e só parou no meio do meio carro. Quando eu estava dentro do carro fiquei assustado, mas quando eu saí e vi como tinha ficado a parte da frente eu percebi que o negócio foi sério. Nasci de novo", comemora.
Motoristas que passavam pelo local no momento do acidente ajudaram o engenheiro a sair do carro. Depois, acionaram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu). Nilton não chegou a ser levado para o hospital.
O engenheiro diz não acreditar que a culpa pelo acidente seja do motorista do coletivo, que foi autuado após a colisão pela Superitendência de Trânsito de Lauro de Freitas (Sutran). "Ele não estava em alta velocidade. Estava andando normal. Eu acho é que a empresa dele teve que investir mais em manutenções preventivas par evitar situações como essa", afirmou.
Ele e o contudor do coletivo prestaram depoimento da delegacia de Lauro de Freitas. Um inquérito vai apurar as causas do acidente.
Do G1 BA
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