Professores das redes estadual e municipal de ensino de diversas cidades da Bahia estão com as atividades paralisadas para reivindicar reajuste salarial e em protesto nacional contra a PL 4330, que amplia a terceirização.
Em Salvador, parte dos 215 mil alunos da rede estadual ficaram sem aulas. O ato, previsto para durar 24 horas, começou na quarta-feira (15), mas foi mantido nesta quinta (16). Além disso, a categoria já marcou outros dois dias de paralisação neste mês.
À tarde, a maioria da escolas estaduais não abriu. O governo propôs reajuste de 6,41% em duas parcelas, mas o sindicato da categoria não aceitou. Os professores pedem reajuste de 6,41% em parcela única mais aumento de 8,75% retroativo a janeiro.
O sindicato decidiu em assembleia que a paralisação seria em dias alternados - na quarta (15), no dia 24 e no dia 30 de abril -, mas muitas escolas de Salvador e do interior não seguiram a orientação e decidiram paralisar as atividades por três dias seguidos.
"É uma falta de informação, porque criou um tumulto pensando que a assembleia de Salvador decidia, quando na verdade complementa. É feita a assembleia de Salvador e outras 18 regionais. Como a de Salvador foi a primeira, e chegou a essa posição, pensou-se que que essa foi a que valeu", destaca o coordenador do sindicato dos professores, Rui Oliveira.
Em Juazeiro, 19 mil alunos também da rede estadual estão sem aulas desde quarta-feira. Já em Vitória da Conquista, das 31 escolas estaduais, 29 aderiram a paralisação de três dias seguidos.
Itabuna
Na cidade ao sul da Bahia, cerca de 16 mil alunos das 22 escolas estaduais estão sem aulas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (APLB) da cidade, as paralisações estavam marcadas para acontecer na quarta-feira (15) - dia do protesto nacional, 24 e 30 de abril. No entanto, cinco das 13 regionais da educação decidiram realizar o ato em três dias seguidos, na quarta, nesta quinta (16) e na sexta-feira (17).
Na cidade ao sul da Bahia, cerca de 16 mil alunos das 22 escolas estaduais estão sem aulas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (APLB) da cidade, as paralisações estavam marcadas para acontecer na quarta-feira (15) - dia do protesto nacional, 24 e 30 de abril. No entanto, cinco das 13 regionais da educação decidiram realizar o ato em três dias seguidos, na quarta, nesta quinta (16) e na sexta-feira (17).
O sindicato informa que não está de acordo com a decisão de parada das cinco regionais. Já as regionais afirmam que no dias das outras paralisações marcadas, os alunos terão aula normalmente. Eles reivindicam reajuste salarial, retrotativo a janeiro de 2015 e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. O estado fez a proposta de pagamento em duas parcelas, mas a categoria não aceita.
Barreiras
No oeste do estado, cerca de 40% da rede municipal ficou parada nesta quinta-feira (16), desde o primeiro dia dos protestos nacionais, ocorrido na quarta-feira. Eles querem o rejuste salarial de 13%. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Município, a proposta está sendo analisada. A paralisação acontece somente nesta quinta e na sexta-feira (17) as aulas serão retomadas, informa a secretaria.
No oeste do estado, cerca de 40% da rede municipal ficou parada nesta quinta-feira (16), desde o primeiro dia dos protestos nacionais, ocorrido na quarta-feira. Eles querem o rejuste salarial de 13%. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Município, a proposta está sendo analisada. A paralisação acontece somente nesta quinta e na sexta-feira (17) as aulas serão retomadas, informa a secretaria.
Valença
Na região do baixo sul da Bahia, cerca de 148 escolas municipais estão paradas nesta quinta-feira. Segundo Maria Antônia, secretária da APLB da cidade, o motivo é contra a PL 4330, da terceirização e por reajuste salarial de 13.1% e o aumento dos salários que estão há cerca de três anos sem o reajuste. "Se a prefeitura não resolver nossa situação, a paralisação que seria somente até hoje [quinta] vai permanecer até amanhã", afirma em entrevista ao G1.
Na região do baixo sul da Bahia, cerca de 148 escolas municipais estão paradas nesta quinta-feira. Segundo Maria Antônia, secretária da APLB da cidade, o motivo é contra a PL 4330, da terceirização e por reajuste salarial de 13.1% e o aumento dos salários que estão há cerca de três anos sem o reajuste. "Se a prefeitura não resolver nossa situação, a paralisação que seria somente até hoje [quinta] vai permanecer até amanhã", afirma em entrevista ao G1.
Conforme Ninaldo de Souza Santos, coordenador fundamental II da Secretaria de Educação de Valença, duas reuniões serão realizadas entre a administração da prefeitura e o sindicato, uma na tarde desta quinta e a outra na sexta-feira (17) para apresentar uma contraproposta e tentar resolver a situação.
Volta às aulas
Com o ponto facultativo de segunda-feira (20) e o feriado de Tiradentes, na terça (21), os alunos da rede estadual só retornam às aulas na próxima quarta-feira (22). E, caso os professores decidam ainda aderir às datas determinadas pelo sindicato para novamente haber paralisação das atividades (24 e 30 de abril), os alunos terão mais dois dias sem aulas.
Com o ponto facultativo de segunda-feira (20) e o feriado de Tiradentes, na terça (21), os alunos da rede estadual só retornam às aulas na próxima quarta-feira (22). E, caso os professores decidam ainda aderir às datas determinadas pelo sindicato para novamente haber paralisação das atividades (24 e 30 de abril), os alunos terão mais dois dias sem aulas.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação informou que a proposta de aumento dos servidores está sendo negociada com o sindicato. Com relação aos dias sem aulas, o órgão informou que o diretor de cada escola deve combinar a reposição com o colegiado escolar, para que sejam cumpridos os 200 dias letivos.
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