Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Turismo, Fernando Freitas, informou ao CidadeVerde.com que a medida já havia sido realizada no ano passado, com bons resultados. “Esperamos pescar pelo menos dois mil quilos de piranha na segunda, terça e quarta que vai ser usado para consumo e também para distribuir para a população”, informa. Ao todo, espera-se que 40 pescadores participem da iniciativa na qual a prefeitura irá providenciar a logística e dará assistência a estes trabalhadores com insumos para as tarrafas e enganchos.
Freitas calcula ainda que a barragem, que foi interditada na última quinta-feira (30), deverá permanecer sem autorização para banhistas e para o uso de barcos de passeio por pelo menos mais trinta dias. Cerca de cem pessoas teriam sido atacadas por piranhas nos últimos meses.
Peixamento
A introdução de alevinos de outras espécies de peixe também está prevista para esta segunda-feira. Devem ser introduzidos tucunarés, que se alimentariam dos filhotes de piranhas, e tilápias que serviriam de alimento para elas.
A introdução de alevinos de outras espécies de peixe também está prevista para esta segunda-feira. Devem ser introduzidos tucunarés, que se alimentariam dos filhotes de piranhas, e tilápias que serviriam de alimento para elas.
Problema
O secretário acrescenta que o que ocorre com a Barragem do Bezerro é algo semelhante ao que se passa com outro importante aquífero piauiense. “Aqui, enfrentamos um problema parecido com o que ocorre com a Lagoa do Portinho: a nossa bacia está degradada, há desvio de água dos rios para barragens particulares, as matas ciliares estão sendo queimadas e estão sendo feitos loteamentos ao longo de toda a bacia. Isso faz com que a água não chegue mais com a mesma intensidade. Estamos há seis anos sem ‘sangrar’, assim, os peixes também não conseguem se deslocar e o cardume de piranhas aumenta”, explica, informando que a bacia da barragem tem uma área total de cerca de 60 km².
O secretário acrescenta que o que ocorre com a Barragem do Bezerro é algo semelhante ao que se passa com outro importante aquífero piauiense. “Aqui, enfrentamos um problema parecido com o que ocorre com a Lagoa do Portinho: a nossa bacia está degradada, há desvio de água dos rios para barragens particulares, as matas ciliares estão sendo queimadas e estão sendo feitos loteamentos ao longo de toda a bacia. Isso faz com que a água não chegue mais com a mesma intensidade. Estamos há seis anos sem ‘sangrar’, assim, os peixes também não conseguem se deslocar e o cardume de piranhas aumenta”, explica, informando que a bacia da barragem tem uma área total de cerca de 60 km².
O Ministério Público, que determinou a interdição do reservatório, também já está ciente do problema, segundo Fernando Freitas. “Conseguimos mobilizar o MP e entramos contra os proprietários de terra e tentamos bloquear loteamentos para não deixar a barragem morrer. Esse caso das piranhas é até oportuno para chamar a discussão, já que antes ninguém levava a sério”, finaliza.
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