Os consumidores brasileiros não poderão contar com a produção de energia elétrica de nove usinas eólicas da Renova Energia em 2014. O motivo, mais uma vez, é o atraso nas obras do sistema de transmissão, de responsabilidade da Eletrobras Chesf.
Leiloadas em um certame do tipo A-3, em 2011, as usinas deveriam entrar em operação comercial neste mês, isso se as subestações Igaporã 3 e Pindaí 2 estivessem energizadas em 14 de fevereiro deste ano, o que não ocorreu. Segundo relatório de fiscalização de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), publicado no Jornal da Energia, a nova previsão é que essas subestações fiquem prontas somente em janeiro de 2015.
Diante do flagrante atraso, a Renova pediu à Aneel que fosse concatenada a operação das eólicas Espigão (10,8MW), Caetité (30MW), Serra do Espinhaço (18,5MW), Borgo (20,1MW), Pilões (30,2MW), Ametista (28,5MW), Maron (30,2MW), Pelourinho (21,8MW) e Dourados (28,5MW) – que somam 177,8MW de potência, localizadas nos municípios de Igaporã e Caetité, no estado da Bahia – com a entrada em operação do sistema de transmissão, bem como fosse mantido o prazo de 20 anos dos contratos de suprimento.
Em linha com decisões anteriores e tendo em vista não onerar ainda mais os consumidores, a Aneel entendeu que, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico, não havia sentido em exigir que as centrais geradoras estivessem aptas a operar comercialmente sem que a energia elétrica por elas produzidas pudessem ser escoadas para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e aprovou a postergação dos prazos.
Informações blog do Glauber
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