Em audiência realizada na quarta-feira, 02, na sala de audiência do fórum da cidade de Formosa do Rio Preto, o vereador Alcides Júnior na condição de réu em processo para apuração de agressão cometida contra o blogueiro Luís Carlos Nunes quando o mesmo, em pleno exercício de sua atividade profissional, recebeu covardemente um tapa no rosto ao questionar fala do edil sobre suposta prática cometida por um ex-gestor do município.
Na audiência, Alcides Júnior foi sentenciado a pagamento de indenização financeira a título de indenização por danos morais e também a retratação pública a ser publicada na home page (ver aqui) oficial da Câmara de Vereadores de Formosa do Rio Preto.
Nota de retratação
O Excelentíssimo Senhor vereador Alcides Medeiros Magalhães Júnior, vem se retratar publicamente do episódio ocorrido no dia 26 de junho de 2013, envolvendo o senhor Luís Carlos dos Santos Nunes, reconhecendo que naquela ocasião se excedeu, assim como declara que o senhor Luís Carlos dos Santos Nunes é pessoa de reputação ilibada e que se encontrava no legítimo exercício da atividade de imprensa.
Segundo fala do ministério público, em função da agressão e caso o processo tivesse prosseguimento Alcides Júnior poderia caso condenado, pegar até 1 ano de reclusão. Com o acordo feito o vereador não poderá no prazo de até cinco anos ter registro policial ou sofrer condenação.
Com a demanda judicial resolvida e acertada entre as partes, não há mais o que se questionar, porém ainda restam esclarecimentos a sociedade! Na fatídica sessão realizada em 26 de junho de 2013, Alcides Júnior pronunciou: “…inclusive tem vereadores que quando falam aqui tremem, o prefeito anterior até pagava prestação dos seus veículos, de repente se fizer um bom acordo com o prefeito atual pode ser, sim, que mude o seu comportamento aqui”.
Cabe-nos questionar e o ministério público apurar: Quem é o prefeito anterior que pagava prestação de veículo de vereador? Quem seria esse vereador que se beneficiava com essa bondade? O que Alcides Júnior quis dizer quando fala que “de repente se fizer um bom acordo com o prefeito atual pode ser, sim, que mude o seu comportamento aqui”. Seria um mensalinho em Formosa do Rio Preto? O voto dos vereadores em projetos de interesse do atual prefeito estariam condicionados ao toma lá dá cá?
Outro ponto que merece total empenho por parte do ministério público é cobrar esclarecimentos de Gillian Rocha, presidente da Câmara Municipal de Formosa do Rio Preto, as razões da não averiguação por parte do poder legislativo conforme normas regimentais e também porque não foi atendido ofício do Ministério Público que requisitou abertura de processo administrativo disciplinar. Houve omissão? Há responsabilidade por parte de Gillian?
A sociedade merece respeito e transparência nos fatos! Que as autoridades se dignem e operem conforme suas competências e responsabilidades. Enquanto órgão de imprensa estamos em plena atividade em busca da verdade e de uma sociedade cada vez menos obscura, apresentando fatos, contra a arrogância e a opressão.
(Fonte: Oeste Global)
Via Barreiras Notícias
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