O Brasil pretende lançar até 2021 um satélite desenvolvido no Brasil e acoplado a um foguete nacional, a partir de um centro de lançamento próprio. O desafio foi anunciado no ano em que o acidente na Base de Alcântara completa 10 anos. Os três últimos satélites brasileiros colocados em órbitas, os chamados Cbers, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, do inglês China-Brazil Earth-Resources Satellite, foram lançados de base chinesa. Enquanto não é possível lançar um satélite de solo brasileiro, o Brasil deverá lançar no primeiro semestre deste ano o quarto satélite nacional, o Cbers-3. O lançamento estava previsto para o final do ano passado, mas os conversores comprados nos Estados Unidos apresentaram falhas nos testes finais e acabou atrasando a previsão de lançamento. O Cbers- 3 terá uma câmera para satélite totalmente desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera registrará imagens para o monitoramente de recursos terrestres. O Brasil já lançou os Cbers 1, 2 e 2-B. O Brasil e a China são parceiros para atividades espaciais desde 1988. Os dois países pretendem implantar um sistema de sensoriamento remoto de nível internacional, no qual satélites sejam responsáveis pelo monitoramento de desmatamentos, da expansão urbana e da agropecuária. O Programa Espacial Brasileiro pretende incentivar estudantes através do Programa Ciência sem Fronteiras para se especializarem na área espacial.
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