quinta-feira, 7 de agosto de 2014

OMS PODE DECLARAR VÍRUS EBOLA AMEAÇA SANITÁRIA MUNDIAL.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pode declarar o surto do vírus Ebola “ameaça sanitária internacional”, o que implicaria medidas de controle e restrições de viagem, além de verificações em aeroportos. A partir desta quarta-feira, dia 6, 15 especialistas de todo o mundo se reúnem em caráter de emergência para determinar até que ponto a proliferação no Oeste da África é um risco para a comunidade internacional e vão estudar medidas para freá-la. Se o grupo de cientistas considerar que existe esse risco, as medidas serão anunciadas na sexta-feira. 

Mas os governos no Oeste da África já se organizam para tentar impedir que haja uma declaração de restrição de viagens. Para países já fragilizados poderia representar colapso econômico. A OMS indica que 1.600 pessoas já foram afetadas pelo maior surto da doença, com 887 mortos. Até hoje, apenas a epidemia de pólio e a gripe A foram alvo de uma declaração de emergência sanitária mundial. 

No ano passado, a OMS reuniu os especialistas em quatro ocasiões para avaliar a situação do coronavírus no Oriente Médio. Mas em nenhum momento chegou à conclusão de que seria uma emergência mundial. Mesmo sem as medidas da OMS, o impacto já é real. Para a Guiné, país mais atingido, o Ebola deve reduzir a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% para 3,5% em 2014. Isso se a doença for freada. O comércio entre os países da região despencou e, no campo, agricultores estão abandonando as regiões mais afetadas pelo vírus. Nesta terça-feira, a British Airways anunciou que interrompeu os voos para a Libéria e Serra Leoa pelo menos até o dia 31. 

O motivo seria “a situação de saúde pública”. “A segurança de nossos clientes, pilotos e funcionários é sempre nossa prioridade”, declarou a companhia. No domingo, a Emirates havia cancelado os voos para a região. Mineradoras como a London Mining e a African Minerals já retiraram da região parte dos funcionários. 

(Fonte: Agência Estado)
via Barreiras Notícias

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