Informação do Macaubas on off, nesta segunda feira, 17, foi realizada a penúltima reunião ordinária do semestre da Câmara Municipal de Macaúbas, como de praxe foi lida ata da anterior e correspondências recebidas em seguida foi aberto o expediente do dia com discursos dos vereadores que fizeram uso da Tribuna, dando sequência a um rodízio de falas, primeiramente discursou o vereador Marcelo Nogueira (PMDB). Acompanhe o resumo de cada orador presente na reunião.
Marcelo Nogueira: inicia sua fala pedido explicações sobre o aumento da tarifa de água que teve reajuste através de Decreto do Executivo, que segundo consta teria ficado em torno de 16%, informação ainda não confirmada e lamenta o não comunicado à Câmara tanto pela autarquia SAAE quanto pelo Executivo. Citou alguns indícios de abusos de autoridade praticadas por policiais militares, citou o caso do agente de saúde, Sr. Samuel, que segundo o parlamentar, há indício de abuso de poder, o caso foi parar no Ministério Público por queixa do cidadão. Também fez referência ao causo que vive a cidade em relação ao trânsito com ruas interditas e sem finalização adequada. Pediu providências urgentes quanto a situação do Cemitério Público; informou ainda que vez visita a Casa do Estudantes em Salvador (CEUSMA), onde produziu vídeo, fotos e relatório que foram entregues ao Ministério Público e complete dizendo que a situação está um caos. Cobrou a presença do Gestor que tinha prometido ir à Câmara para esclarecer questionamentos feitos pelos vereadores em diversos assuntos. Entre outros pontos, finaliza dizendo que a oposição vem mantendo-se próximo dos acontecimentos da atual gestão e que vem fiscalizando de perto e que em auditora feita por técnicos e assessores jurídicos custeados pela oposição, às contas municipais, principalmente as de 2012, da gestão anterior, tem visto absurdos e que mais a frente Macaúbas terá um retorno deste trabalho realizado pelo seu grupo político. 
Té Oliveira: cobrou em sua fala agilidade na solução de problemas vivido pela população rural em relação a qualidade da água que é servida, lembrou da morosidade dos órgãos competentes em relação ao problema vivido pela comunidade de Mata da Aguada, lembrado da contaminação das águas daquela localidade por metais pesados, tornado-a imprópria para o consumo humano - citou casos de problemas de saúde que foi diagnosticados em diversas pessoas da comunidade. E completa dizendo que o Poder Público local deviria levar as coisas mais sérias, pois já estamos com seis meses de administração e a coisa parece não andar. 
Marciel Costa: também comentou a situação do CEUSMA e disse que o gestor está comprometido com o assunto, onde estuda a possibilidade de alugar uma casa para os residentes enquanto a atual deverá ser reformada. Diz ainda que a Prefeitura estuda um meio de assumir as responsabilidades trabalhistas das funcionárias do CEUSMA e arcar com a sua contratação direta. Elogiou a organização e ornamentação junina, lembrando a valorização dos artistas da terra que foram contratados pela prefeitura, que alem de valorizara a "prata da casa", baixou custos com as atrações. E finaliza convidado a todos para o São Pedro de Canatiba, onde também deverá ser animado com artistas locais. 
Anderson Gumes: líder do Executivo na Câmara rebateu as críticas e prestou algumas informações a questionamentos dos oradores que o antecedeu. Em relação ao problema da água da Mata da Aguada, segundo Anderson, a Prefeitura já fez a sua parte, com a viabilização de um poço de particular que cedeu o uso para a comunidade, restando apenas o SAAE fazer a parte dele com a ligação através de tubos. Falou da obras que devem ser ainda concluídas este ano, tais como: Praça da Juventude, Centro de Artesanato e Escola Modelo. Citou também o problema da não conclusão da Praça da Feira, onde a Prefeitura deverá acionar judicialmente a empreiteira responsável. E conclui dizendo que as coisas deverão melhorar com novas obras e serviços já previstos para o próximo semestre. 
José Osséias: inicia sua fala lembrado dos prováveis abusos de autoridades vistos em Macaúbas praticados por alguns membros da corporação militar e também ressaltou o bom trabalho feito por boa parte dos Policiais, e que acredita na postura do Comandante da Companhia local, na solução dos problemas. Lembrou das intervenções do Judiciário em atos do Legislativo, citando o caso de Igaporã e fatos vistos no Congresso Nacional. Diz que Macaúbas não tem feito um estudo para se saber da capacidade das nossas reservas de águas do lençol freático, se demostrando preocupado com o grande número de perfuração de poços e alerta que em muito pouco tempo Macaúbas irá parecer uma "tábua de pirulito"... Sugere investimentos na limpeza e construção de açude e barragem, sendo mais viável economicamente, menos agressivo ao meio ambiente e tem-se a certeza da boa qualidade da água, o que nem sempre acontece com as de poços, pois é grande a incidência de metais pesados em sua composição, o que inviabiliza seu uso para o consumo humano. Citou ainda a onda de protesto visto pelo País, dizendo que seria um reflexo do péssimo momento que vive a administração petista, onde os índices de aprovação da Presidente Dilma tem caído consideravelmente. E finaliza sua fala desejando a todos paz nos festejos juninos. 
José dos Anjos (Ié): Fez referência aos acidentes ocorridos ultimamente em Macaúbas, quando cita o caso que vitimou três pessoas no último sábado; lamentou o ocorrido e prestou solidariedade aos parentes das vítimas. Solicitou a confecção de uma agenda de prioridades, que se faça o que se tem discutido nas reuniões e que não figue apenas no discurso. Também cobrou transparência no aumento das taxas cobradas pelo SAAE e que caso se confirme a alíquota de 16% seria um absurdo. Contrapondo discursos anteriores que questionavam diferença das taxas cobras na sede e na zona rural, por ter na cidade água trada e que na zona rural ela é simplesmente encanada da fonte até as residências, disse que o mais importante cobrar menos é ter água de boa qualidade. Pontua o vereador. 
Vá de Lindolfo: Citou também a invasão do terreno do CEUSMA em Salvador, disse do abandono que vem ocorrendo com o patrimônio público de Macaúbas; cita exemplos de perdas que Macaúbas teve nos últimos anos e que vem também ocorrendo no atual governo. Ironiza dizendo que caso continue neste ritmo de perdas, dentro de pouco tempo Macaúbas será um "Deus nos acuda"... Em seguida fez referência as perdas de território para Riacho de Santana e relaciona a isso, a construção de um ponto de ônibus na lateral da BA 156, pela prefeitura de Caturama, em território que pertence a Macaúbas. Cedendo aparte ao vereador Marcelo Nogueira que informa que naquela região de Lagoa Nova, Macaúbas tem perdidos alunos para Caturama, o que confirma também o abandono e negligência da gestão de Macaúbas naquela região. 
Marcos Pinto: finaliza a rodada de discursos o Presidente da Câmara, o vereador Marcos Ricardo, que informou sua ida a Salvador onde esteve na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e também no gabinete do Dep. João Bonfim, autor do projeto de lei que demarcou os novos limites intermunicipais da Bahia. Lei esta que tirou de Macaúbas mais de 20% do seu território, passando grande parte para Riacho de Santana, Botuporã e Tanque Novo.
(Fonte: Macaúbas on off)
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