sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Sertão Produtivo atrai investimentos privados.

Autoridades presentes em Caetité.
Autoridades presentes em Caetité.
O Território de Identidade do Sertão Produtivo atraiu R$ 6,8 bilhões de investimentos privados, gerando 4,1 mil empregos, notadamente nas áreas de energia eólica, mineração e beneficiamento da produção agrícola. Aliado a esses investimentos privados estão grandes obras estruturantes financiadas pelo poder público, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a ferrovia que liga Belo Horizonte a Juazeiro, passando por Brumado e pelo Porto de Aratu, além do plano hidroviário para o Rio São Francisco.
Esse conjunto de investimentos implicará em importante modificação da atividade econômica do Sertão Produtivo, território que engloba 19 municípios baianos. Esse cenário foi destacado pelo secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, que participou hoje (1) do Diálogos Territoriais II, realizado no município de Caetité. A iniciativa tem como objetivo apresentar as ações do Estado e promover um diálogo com a sociedade organizada num processo de participação social.
“Os projetos do governo federal terão um forte impacto na região nos próximos cinco anos e vão mudar a realidade econômica”, observou Gabrielli. Ainda segundo informações da assessoria de comunicação do governo da Bahia, ele destacou que ontem (31) o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) assinou a licença para a dragagem do Rio São Francisco, o que poderá viabilizar a navegação até Bom Jesus da Lapa e a integração com a Fiol.
Além de prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e vereadores dos municípios que integram o Território de Identidade do Sertão Produtivo, participaram dos Diálogos Territoriais os deputados federal Daniel Almeida e Valdenor Pereira e os deputados estaduais Ivana Bastos e Fabrício Falcão. Em reunião com o secretário do Planejamento, eles pontuaram problemas da região que demandam intervenção mais veemente por parte do governo estadual.
Reclamação no setor de saúde em Guanambi e Caetité
Um dos principais aspectos apontados foi a estrutura de saúde. O secretário do Planejamento de Guanambi, Jairo Magalhães, lamentou que foram gastos cerca de R$ 1 milhão na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, porém, apesar da estrutura estar finalizada, não está em funcionamento por falta de recursos para aquisição de equipamento. “A unidade ajudaria a desafogar a demanda do Hospital Regional”, observa Magalhães. Em Caetité, por sua vez, um hospital foi construído com verba federal, mas não está em operação por falta de recursos da gestão municipal.
“Ao identificarmos os gargalos, podemos traçar planos de ação para resolver”, observou Gabrielli. Um dos entraves da região, lembrou, diz respeito à energia eólica. Foram concluídos 15 parques eólicos (Guanambi e Caetité) e outros 15 estão em outorga (quatro em Caetité, três em Guanambi e oito em Pindaí), além terem sido instalados 443 aerogeradores nestes três municípios. Apesar disso, não está sendo produzida energia por falta de linhas de transmissão, sob responsabilidade da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Gabrielli observou que foi formada uma comissão para acompanhamento da questão.
(Fonte: Blog do Glauber)

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